Como preparar seu arquivo antes de mandar para a gráfica?

Você preparou uma peça gráfica incrível que foi aprovada pelo cliente e está supersatisfeito com o resultado. O problema é que na hora de fechar o arquivo e mandar para a gráfica aparece aquela insegurança de estar fazendo alguma coisa errada que atrapalhe no resultado final. Mandar o arquivo para impressão pode parecer a parte mais simples do processo de se criar uma peça gráfica, mas na verdade pode ser o mais complexo. Isso porque, um erro simples em alguma configuração do seu arquivo pode comprometer todo o seu trabalho.

Por isso, reunimos aqui um passo a passo que te ajudará a ter certeza de que nada passou batido na hora de preparar a versão final para a impressão.

Cheque o tamanho do seu artboard

Tenha certeza que você fez sua arte exatamente no tamanho em que a peça será impressa. Caso você tenha montado sua arte em um tamanho menor ou maior do que a peça gráfica será de fato, você corre o risco de ter uma perda considerável de qualidade.

Verifique se seu arquivo está em CYMK

Como já explicamos em um texto anterior, para manter a qualidade do seu impresso é importante que seu arquivo esteja no formato de cores CYMK. Isso porque o formato RGB, usado na internet, não é bem lido nas impressoras. Tenha certeza que textos e imagens (principalmente as que foram retiradas da internet) estão todas convertidas no formato correto.

Converta todos os textos em curvas

Todo e qualquer texto que seu arquivo contenha deve ser convertido em curvas. Isso porque a gráfica pode não ter a tipografia utilizada na sua peça e isso pode comprometer tanto a diagramação quanto a qualidade da impressão. Quando você converte um texto em curvas, ele se torna um vetor e fica menos suscetível a deformações.

Cheque a qualidade das imagens

Tenha certeza que todos as imagens utilizadas estão da resolução certa (300dpi). Caso você esteja usando um programa vetorial como Adobe Illustrator ou Corel Draw para criar sua peça gráfica, é interessante tratar a imagem utilizada em um programa específico para imagens, como o Photoshop, por exemplo.

Atente-se a sangras e marcas de corte

Deixe um espaço para sangra, ou seja, uma margem a mais de segurança para evitar que a sua arte seja cortada de maneira errônea e tenha certeza de ter colocado todas as marcas de corte nos locais corretos. Lembre-se que atualmente, programas como o Illustrator já possuem funções que colocam automaticamente sangras e marcas de corte na sua arte e essas opções podem ser marcadas na hora de salvar a arte em PDF.

Fique atento à quinta matriz

Se você for usar uma quinta matriz para uma faca especial ou um verniz, não esqueça de colocar marcas de registro no seu arquivo para que nada fique desalinhado.

Salve em PDF em uma pasta com as imagens e fontes utilizadas

Sempre envie sua arte em PDF para a gráfica e fique atento a salvar seu arquivo com todas as especificações necessárias: sangras e marcas de corte, marcas de registro no caso de uma quinta matriz, e mande seu arquivo em uma mesma pasta com a imagem e as fontes utilizadas. Assim, se ocorrer algum erro na hora de salvar, a gráfica tem acesso a esses arquivos caso o programa solicite.

Verifique o arquivo salvo

Abra o documento em PDF depois de salvo e se certifique que não houve nenhum problema no arquivo final. Às vezes programas podem ter erros na hora de salvar o arquivo que podem comprometer uma fonte ou uma parte da arte. É sempre bom ter cuidado.

Com todos esses passos certamente seu arquivo sairá da gráfica do jeito que você imaginou. Para conhecer mais do mundo de impressões, acesse o site da Pama Megastore e conheça soluções em projetos gráficos.